Parabéns a você por estar acessando esta plataforma de aprendizagem. O fato de se interessar por esta escrita já o identifica como alguém que busca novos conhecimentos, que mesmo sem perceber, estimula seus neurônios a estabelecerem novas conexões, sofisticando cada vez mais sua capacidade cognitiva, atingindo níveis cada vez mais elevados de proficiência e assim, se profissionalizando no que faz de melhor, formar sujeitos.

Este texto pretende promover uma reflexão sobre o Educador que diariamente se dedica à atividade docente, visto aqui como um Profissional da Educação. Diferente de um Técnico, esse Profissional é capaz de interagir em tempo real com diversos problemas diários até então inéditos, buscando seu próprio conhecimento pedagógico sobre o conflito educativo instalado e transformando-o em uma possível oportunidade de aprendizagem, transformadora para ambos os lados.
Um Técnico, precisa parar as suas atividades quando um problema inédito se instala, abandonar o local e buscar a ajuda externa, por exemplo, chamando um engenheiro, ou outro profissional pertinente a sua área de trabalho, que profissionalmente resolverá o problema, enquanto isso, a máquina fica paralisada. Na Educação isso não é possível.

A formação acadêmica de um docente deve permitir essa profissionalização, com o compromisso de buscar níveis de proficiência cada vez maiores, que passem a fazer parte da vivência desse Profissional. Leituras, trocas de experiências entre os pares, especializações, cursos de pós-graduação lato-sensu e/ou stricto-sensu e mesmo a participação em formação em serviço oferecida pelo Ambiente Coorporativo, devem fazer parte da vida de um Profissional da Educação, do contrário, ele se tornará um Técnico.

Essa busca só é possível se houver paixão pela profissão, aliada a uma reflexão crítica sobre a prática docente e sua influência na formação de sujeitos. São os sujeitos- professores formando sujeitos-alunos.
O homem torna-se sujeito quando consciente de seu existencialismo, dado pela sua percepção individual de mundo, interage com o grupo em que está inserido.

                                                                               A pessoa é um sujeito enquanto vive em relação com um grupo e este torna-se                                                                                         sujeito na medida em que se constitui por pessoas. Desse modo, pode-se falar em                                                                                   verdadeiro sujeito quando se fala de um coletivo de pessoas. (SILVA,1996, p. 90) .

Não existe uma receita, ou mesmo um manual que garanta a melhora no desempenho das aulas, o que existe é o Profissional – Sujeito-Professor – que ao atingir níveis elevados de proficiência em sua área de atuação, adquiri a segurança da tomada de decisão apropriada à situação conflituosa que se apresenta.
Técnicos não formam sujeitos, apenas permitem que a “máquina” funcione no ritmo correto imposto por seu Superior Imediato. Profissionais da área educacional são capazes de formar sujeitos e com isso, melhorar o desempenho das aulas, por dar sentido ao conhecimento trabalhado, por estar construindo uma sociedade composta por sujeitos.

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