Esta nova ciência chega trazendo uma informação fundamental para a Educação: como ocorre a aprendizagem dentro do Sistema Nervoso Central Humano.

Trata-se de uma ciência nova, que ganhou força com as novas tecnologias de imagem cerebral, que permitiram a visualização de atividade cognitiva no interior do encéfalo humano. Tem como objetivo, explicar como a aprendizagem e a consciência humana nascem da atividade cerebral.

Saber como a cognição humana ocorre é adquirir o poder de escolha entre o tão amplo leque de metodologias educacionais, por vezes embrulhadas em pacotes vendidos como milagrosos e já em combos, denominados por métodos de ensino, com os mais variados nomes e apresentando nos combos: formação para os professores, material didático, modelos avaliativos, participação em avaliações externas ranqueadas por regiões e mais alguns itens que fazem dos métodos quase amuletos da sorte e colocam o professor como meros executores de métodos pensados por pessoas estranhas ao seu meio.

Se apropriar do conhecimento trazido pela Neurociência é devolver ao professor seu protagonismo, o poder de escolha, a segurança de trilhar seu próprio caminho educacional em conjunto com seus alunos, afinal, ele saberá quais meios e estímulos usar para conseguir uma aprendizagem de sucesso, terá identificado enfim como o encéfalo aprende.

Para a Neurociência o conhecimento se dá através das conexões neurais, que ao acessarem os conhecimentos já armazenados no encéfalo, criam novas conexões, novas aprendizagens, com sentido para o sujeito e então, se consolidando na memória, se transformando em aprendizagem. Após essas conexões serem por um tempo muito acessadas, se consolidam no encéfalo e se automatizam, atingindo níveis de proficiência e se tornando competências.

Saber como tudo isso ocorre, que é um processo individual, pelo fato de cada um perceber a realidade e as informações de um jeito próprio, de acordo com a sua aprendizagem anterior, conforme as conexões neurais já realizadas, enriquece a Educação enquanto ciência, atribuindo-lhe um fôlego novo diante dos novos enfrentamentos do mundo moderno.

É preciso respeitar a maneira como cada um aprende e se utilizar dos estímulos corretos a cada situação de aprendizagem e a Neurociência pode instrumentalizar o professor nessa nobre tarefa, basta a Educação se unir a essa nova ciência e juntas, resgatarem a aprendizagem enquanto processo humano, formador do Sujeito-aluno e do Sujeito-professor.

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