Considerando o tema deste artigo sobre impactos da “economia do conhecimento” na Educação, penso que a primeira consideração a ser feita deva ser: Educação é um processo social, não é serviço, é cultura.

Economia do conhecimento na Educação

A Educação tem como objetivo formar sujeitos, capacitando-os a participar criticamente como agentes na construção da sociedade e isso está bem distante de medir saberes, na tentativa de compará-los com processos educacionais de outras culturas em um ensaio insano de reprodução em série.

Há uma intenção latente do Estado[1] brasileiro em alinhar a Educação pública a tendências internacionais, acatando a pressões econômicas e políticas e adotando na maioria das vezes, currículos prescritos, implantados como soluções possíveis diante do discurso dominante de má formação dos professores, como se essa prescrição curricular fosse a garantia de uma Educação de sucesso, abandonando a necessária discussão sobre a formação dos professores.

Os Educadores, personagens fundamentais no processo educacional, nem sempre são ouvidos para a “edição” desses currículos, quase sempre isso é realizado por Governos ou grandes Instituições Educacionais, que pensam o currículo como um território de “poder”, lançando mão de uma ideia de sociedade adequada aos que arquitetam o currículo e não para os que o “consomem”.

A Educação brasileira que precisa ser pensada, é a capaz de refletir criticamente sobre essa política educacional até então posta. Mas será ela capaz de combater o imobilismo que se instalou entre o poder dominante e os dominados e erguer uma bandeira revolucionária de discussão sobre a real finalidade da Educação, vista como um ato político?

[1]   Entendido aqui como uma entidade com poder soberano para governar um povo dentro de uma área territorial delimitada.

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