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Além de todos os efeitos devastadores da pandemia de COVID-19, há um risco de ocorrer a chamada “privatização por desastre[1]” da Educação Pública.
Se aproveitando da precariedade da situação humana provocada pela pandemia, os Governos aceleram seus planos de privatização. No caso da Educação, a necessidade de aulas remotas e a entrada de várias empresas de tecnologia acabaram abrindo uma janela de oportunidade para o avanço desse método, que se aproveita também de uma certa fragilidade dos processos democráticos e a resistência menor da população a essa forma rápida de privatização, para ganhar cada vez mais adesão do Estado brasileiro. Quando a pandemia tiver seu fim, a privatização estará posta e pronta para avançar em outros territórios.
Urgência em repensar a Educação Pública
Diante desse cenário, torna-se urgente repensar as políticas públicas educacionais, não permitindo a perda de direitos trabalhistas, pedagógicos e humanos. Proteger a escola pública, garantir o direito de todos à educação de qualidade, longe do viés ideológico da vez, é função de todos os brasileiros que sonham com um “novo normal” mais humano, forte economicamente e capaz de dar conta de todas as nossas crianças e adolescentes.
A comercialização da Educação Pública é um crime contra a humanidade!
[1] Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/cjPGH99Svw8Sy4TT84Cvnmq/abstract/?lang=es