Neurociência e Educação infantil: o cérebro dos bebês

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Roberta Bocchi

Especialista em Neurociência aplicada à Educação

[vc_row][vc_column][vc_row_inner][vc_column_inner][vc_column_text]Este artigo apresenta o resultado de uma pesquisa científica realizada com bebês que nos mostra a importância da educação na primeira infância como alicerce para a formação adequada das bases do raciocínio.

Um novo estudo publicado na revista científica Science –https://science.sciencemag.org/content/359/6381/1263 – sobre como se dá a base do raciocínio humano, revelou que “os bebês novos demais para falar, já usam a razão e fazem deduções racionais”. Foram estudadas crianças de 12 a 19 meses, fase marcada pela aprendizagem da fala, porém, sem seu domínio pleno.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][us_separator size=”small”][vc_row_inner][vc_column_inner width=”2/3″][vc_column_text]

A base do raciocínio lógico

 No experimento realizado por cientistas de várias Universidades europeias, os bebês contemplaram por um determinado tempo duas figuras, um dinossauro e uma flor, de contornos parecidos e cores idênticas.

Na primeira sequência mostrada aos bebês, era possível ver lado a lado, além da cuia, as duas figuras, identificando-as claramente como um dinossauro e uma flor. Na sequência seguinte, a flor era escondida parcialmente por uma cuia e uma parede preta cobria o dinossauro. Quando a parede preta era retirada, por dedução, a cena retratava ainda dois objetos, uma flor na cuia e um dinossauro fora dela. Essa sequência era repetida algumas vezes, até que em um momento, ao invés de sair da cuia uma flor, aparecia um dinossauro, seguido também de outro dinossauro revelado atrás da parede.

Quando a sequência dinossauro – flor era substituída por dinossauro – dinossauro, o olhar do bebê se fixava na cena por mais tempo, da mesma forma que em adultos submetidos pela mesma experiência. Os bebês percebiam que algo não estava certo.[/vc_column_text][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”1/3″][us_image image=”1028″ align=”center”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][us_separator size=”small”][vc_row_inner][vc_column_inner][vc_column_text]A estimulação adequada

Isso comprova a existência nos bebês da capacidade de raciocínio lógico, mesmo antes da aquisição da linguagem, um dos componentes fundamentais para a habilidade do pensamento complexo.

A conclusão é que nosso cérebro possui uma estrutura cognitiva básica desde o nascimento, a espera de estimulação adequada para seu desenvolvimento. Nessa fase, a educação familiar e escolar pode fazer a diferença na capacidade de raciocínio lógico em idade adulta.

Creches que considerem além dos cuidados funcionais com os bebês, promovendo ambientes de estímulo das funções cognitivas, estarão permitindo a formação plena dessas crianças e uma estrutura mental robusta para os mecanismos de aprendizagem que serão exigidos no futuro.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_column_text]Deixe o seu comentário abaixo:[/vc_column_text][vc_column_text][sc name=”palestra”][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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